Em 2013 Elio Nowacki se propôs a fotografar alguns passos dos transplantes e a técnica que ele usa, algumas fotos sobre algumas práticas que podem ajudar os iniciantes!
PENEIRANDO BRITA – Areia grossa, chamado pedrisco, só comprando. Assim, usa o pedrisco de brita, porque encontra mais facilmente e a caqueira, que compra em 3 granulometrias diferentes. Agora, se vc encontra facilmente areia com grânulos de 2 mm ou mais……..beleza! Pode usar!
Obs- é a nossa famosa pedra para construção!
Graúda – Para o fundo dos vasos de treinamento.
Média – para mistura do substrato e fundo dos vasos médios.
FINA – para substrato dos vasos pequenos.
CAQUEIRA – média e fina
CONDICIONADOR DE SOLOS (terra, carvão, casca de arros carbonizada,vermiculita)
Ainda – Turfa, terra vermelha e casca de pinus (para as azaleias).
Separe os vasos para bonsai, para treinamento e os de segunda linha para os transplantes.
E todos os apetrechos e ferramentas que serão utilizados.
Obs – Isso evita ter que interromper toda a hora o processo para pegar uma coisa ou outra.
Faça as podas necessárias antes dos transplantes e deixe a área limpa, separando as estacas que você selecionou para depois.
Substrato base pronto, e água por perto… mãos a obra!
Trabalhe uma planta por vês…
E nada de correria.
O que não der para fazer hoje, faz-se amanhã, se tudo estiver organizado e limpo a patroa não vai brigar!!!
Primeira planta – Já podada, tinha 2 raízes grossas e 2 médias, deixei só as capilares. Como a parte aérea ainda está sendo trabalhada, volta para o vaso de treinamento. Nunca esquecendo da brita grossa no fundo para uma boa drenagem. Planta instalada e substrato novo colocado, com o hashi “empurre” o substrato para baixo das raízes evitando a formação de bolsões de ar (espaços vazios) entre elas. Agora é quarentena uns 20 dias!
A vez de uma Caliandra, excesso das raízes podadas, muitas raízes finas e saudáveis, o substrato entranhado é drenante e não necessita que se retite. Agora o substrato novo. Como nesse caso a planta está em vaso de bonsai, temos que prendê-la com arames.
O BANHO – 5 A 10 Minutos são suficientes para que todas as bolhas saiam.
Preparo em uma bacia com +ou- 15 litros e Superthrive – 1,5 ml por litro de água.
Cada transplante coloco na bacia, enquanto preparo outro. E assim sucessivamente!
Nesse resedá só de observar dá para saber que as raízes estão sufocadas!!! O substrato está levantando do vaso. Transplante nela…
Vaso colorido não combina com coníferas, mas era o que tinha… agora ficou muito melhor!
PRA QUEM NÃO CONHECIA MYCORRIZA, EIS!!! ESSA TEIAZINHA BRANCA.
Algumas plantas são influenciadas por outros micro-organismos, muitas vezes através de relações simbióticas (associação entre dois seres de espécies diferentes, na qual ambos se beneficiam das interações entre eles). Um exemplo é a micorriza, na qual as hifas dos fungos invadem as raízes de plantas, ocorrendo troca de substâncias entre os organismos: a planta fornece carboidratos (sacarose), enquanto que os fungos cedem água e nutrientes.
Audaciosamente partindo do zero!!! Elio não gostava do formato dos galhos dessa Macieira!
Essa Romã foi para o treinamento com uma bolacha de MDF para deixar suas raízes em formato radial.
Estaquinhas de Lingustrum Ovalifolium já no arame para um futuro mame. E outro na pedra (Ishitzuki) com manta e terra com musgo picado.
Proteja todas em quarentena e de animais, se tiver, intercalando com tijolos entre os vasos.